"Veredicto Final" sobre futuro da Throttleman


O administrador de insolvência da Throttleman, cujos credores estiveram reunidos nesta quarta-feira para discutir o plano de recuperação da marca portuguesa de vestuário, reiterou estar convicto da viabilidade da marca, mas remeteu o “veredicto final” para 5 de Fevereiro.
O administrador de insolvência da Throttleman, cujos credores estiveram reunidos nesta quarta-feira para discutir o plano de recuperação da marca portuguesa de vestuário, reiterou estar convicto da viabilidade da marca, mas remeteu o “veredicto final” para 5 de Fevereiro.
Estou convicto de que há condições para que o plano [de recuperação] venha a ser aprovado”, afirmou Luís Gomes em declarações à agência Lusa, adiantando que “no dia 25 de Janeiro terminam formalmente as negociações” com os credores, decorrendo depois um prazo de 10 dias para que estes possam votar o plano.
Dia 5 [de Fevereiro] é o veredicto final. Se o plano for aprovado, irei enviá-lo para o tribunal [de Santo Tirso], que terá, depois, um prazo de cinco dias para o homologar”, acrescentou.
Estas datas aplicam-se ainda à marca de vestuário Red Oak, controlada pelos mesmos accionistas da Throttleman e que apresentou também em tribunal um pedido de processo especial de revitalização na tentativa de evitar a falência.
Escusando-se a revelar qual o passivo da Throttleman – que deverá, contudo, rondar os 20 a 30 milhões de euros – Luís Gomes esclareceu que o maior credor da marca é o banco BES (que, juntamente com outros bancos, representam 50% dos créditos), seguido do Estado e da Segurança Social (com 16% dos créditos) e de diversos fornecedores e centros comerciais.
Relativamente ao plano de recuperação, o gestor adiantou apenas que implica “uma reestruturação da dimensão” da Throttleman, que poderá passar pelo encerramento de lojas em determinados locais e pela abertura noutros, mais rentáveis.
Certo é que será necessária “alguma diminuição do volume de negócios” da marca – que, em 2009, chegou a atingir os 17 milhões de euros – de forma a ajustá-lo ao actual “ambiente recessivo”.
Com uma rede de cerca de 50 lojas em Portugal, além de representações no El Corte Inglés e em espaços comerciais multimarca, a Throttleman é uma marca portuguesa de vestuário para homem, senhora e criança que está no mercado desde 1991.
Em finais do ano passado, a marca anunciou a entrada em Angola, com a abertura de uma loja em Luanda, tendo então a Hozar (sociedade que detém maioritariamente a Throttleman, via empresa Brasopi, e uma participação na Red Oak) anunciado um plano de internacionalização para Angola que prevê a abertura de 10 lojas nos próximos dois anos.



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